O Museu de Geociências (MGeo) visa promover conhecimento a respeito dos fenômenos geológicos que ocorreram na formação do planeta terra. Ao visitar o Museu, o aluno poderá observar um acervo com minerais, rochas, fósseis, gemas e meteoritos. O museu emerge o visitante, passando o valor que muitas espécies possuem. A visita ao museu é mediada por alunos da área, possibilitando uma melhor transmissão do conhecimento, que obedecem a aspectos didáticos e científicos facilitando a compreensão do público.

O MGeo possui um acervo com cerca de 1000 amostras, que foram adquiridas ao longo da existência do Curso de Geociências.

O atendimento é feito de segunda à sexta de 7h às 19h. A visita comporta até 25 alunos, sendo esses de primeiro  grau (ensino fundamental) e segundo grau (ensino médio). O agendamento ao museu é feito pelo e-mail  mgeo@ unb.br assim como o preenchimento do formulário de pré-visita.

 

 

Informamos que as atividades acadêmicas e administrativas presenciais permanecerão suspensas em toda a Universidade por 15 dias, a contar da próxima segunda-feira, 16 de março, como medida para o enfrentamento da pandemia de coronavírus no Distrito Federal.

Tal prorrogação já estava prevista na resolução n. 0011/2020 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e no Ato da Reitoria n. 0392/2020, ambos da última quinta-feira, 12 de março.

 

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CICLO DAS ROCHAS

 

Nosso planeta possui 4,5 bilhões de anos e durante todo esse tempo está em constante processo de transformação. Apesar de toda sua solidez e resistência, as rochas são parte fundamental nas transformações do planeta e nós podemos classificá-las em 3 diferentes tipos: ígneas, sedimentares e metamórficas. 

  • Rochas ígneas: formadas a partir do resfriamento da lava que extravasa através dos vulcões, as rochas ígneas compõem juntamente com as rochas metamórficas 95% da crosta terrestre. As rochas ígneas são divididas entre intrusivas e extrusivas:

 

Intrusivas: cristalizam-se lentamente, no interior da crosta terrestre. Devido ao lento resfriamento, os elementos químicos têm mais tempo e condições mais favoráveis para desenvolver cristais de tamanho expressivo, que podem ser observados à olho nu.

 

 

Extrusivas: cristalizam-se rapidamente devido ao rápido resfriamento do magma exposto na superfície terrestre. Com o rápido resfriamento, os elementos químicos não tem condições de formar cristais grandes o bastante para serem observados à olho nu.



  • Rochas sedimentares: formadas a partir da diagênese (conjunto de transformações que, em resumo, consistem em compactação e cimentação de sedimentos, dando-lhes a consistência de uma rocha) de fragmentos de outras rochas preexistentes na terra, as rochas sedimentares representam 5% da crosta terrestre.

  • Rochas metamórficas: quando as condições físico-químicas do ambiente, como pressão e temperatura, causam alterações químicas na rocha preexistente, fazendo com que esta se torne diferente da rocha que a deu origem.

 

É possível fazer correlação das informações acima e observar na imagem abaixo que as rochas vulcânicas presentes na terra estão em constante processo de transformação, transformando-se em metamórficas ou sedimentares, estas por sua vez podem um dia voltando para o interior da terra onde serão fundidas até que novas erupções vulcânicas dêem origem à futuras rochas ígneas. 

 

 

Existem alguns fatores que são muito importantes que atuam controlando e possibilitando esses processos de transformação das  rochas. A movimentação das placas tectônicas controlam diretamente as rochas que serão fundidas e alteradas quimicamente e o soerguimento de materiais profundos que serão expostos à superfície terrestre.

A ação dos eventos naturais também é muito importante nas transformações das rochas, pois concebem dinamicidade à todo o processo, removendo, transportando e acumulando fragmentos das rochas preexistente que no futuro irão dar origem a novas rochas sedimentares, que um dia serão expostas à ação tectônica, reiniciando esse ciclo que torna nossa terra um
“organismo” vivo em constante mudança.

E aí, curtiu saber um pouco sobre o Ciclo das Rochas? Se quiser saber mais sobre geociências, acesse nossa página no FaceBook e no Instagram, @mgeounb.

 

 

Propriedades Físicas dos Minerais 

Você sabe o que é um mineral? Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interação de processos físico-químicos em ambientes geológicos. E sabia que eles são classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem? 

As propriedades fÌsicas dos minerais são o resultado direto de sua composição química e de suas características estruturais. Existe um conjunto de propriedades físicas que podem ser examinadas ou testadas rapidamente, com auxílio de instrumentos simples como um imã, uma lupa de mão, um canivete e uma placa de porcelana. Com, frequência estas propriedades são suficientes para a identificação de um mineral desconhecido e, pela facilidade de seu estudo, são de emprego corriqueiro por mineralogistas, tanto no campo como em laboratório. Essas características são: cor, brilho, clivagem, traço, clivagem, e dureza, hábito.

Cor

Para muitos minerais a cor é uma caracterÌstica diagnostica fundamental, enquanto para outros ela é tão variável que não pode ser usada como um critério de identificação. Devido à possibilidade de alteração de muitos minerais por contato com o ar, água, etc., a cor deve ser sempre observada preferencialmente em uma fratura recente do mineral. Outras vezes minerais podem se apresentar com uma cor que pode  levar à confusão com outro mineral. A pirita (FeS2) é um belo exemplo desta confusão, ela também é conhecida como “ouro dos tolos” justamente por sua cor dourada e reluzente que lembra o ouro.



Brilho

Refere-se à aparência do mineral à luz refletida. Em uma classificação ampla, o brilho dos minerais pode ser dividido em metálico e não metálico, com uma categoria transicional (sub-metálico) entre eles. Os termos utilizados são:

Metálico: brilho semelhante ao dos metais. Característico de minerais dominados por ligações metálicas ou parcialmente metálicas.