O Museu de Anatomia Humana (MAH) visa promover conhecimento a respeito da constituição e do desenvolvimento do corpo humano. Ao visitar o Museu, o aluno poderá observar diversas partes do corpo humano e suas diversas formas de preservação. Além do conhecimento anatômico, o museu emerge o visitante a outras áreas do conhecimento, como a histologia, a patologia, a biologia do desenvolvimento e as artes em geral, por ter um acervo voltado também a essas questões. A visita ao museu é mediada por alunos da área de saúde, possibilitando uma melhor transmissão do conhecimento aos visitantes.

O MAH possui quatro salas de exposição, duas salas dedicadas a Anatomia Humana, uma focada nos membros superiores e a outra nos membros inferiores. Possui também, uma terceira sala referente a embriologia e a fetologia e na quarta sala, uma exposição temporária, traz uma análise mais técnica, integrando o conhecimento adquirido durante a visita a outras áreas do conhecimento. 

O Museu de Anatomia Humana atende às segundas-feiras, das 14h00 às 17h00 e de terças às sextas-feiras, das 9h00 à 12h e das 14h00 às17h00. A visita comporta até 40 alunos, sendo esses a partir do segundo grau. 

O agendamento ao museu é feito pelo email  mahunb@ gmail.com  assim como o preenchimento do formulário de pré-visita.

 

 

Informamos que as atividades acadêmicas e administrativas presenciais permanecerão suspensas em toda a Universidade por 15 dias, a contar da próxima segunda-feira, 16 de março, como medida para o enfrentamento da pandemia de coronavírus no Distrito Federal.

Tal prorrogação já estava prevista na resolução n. 0011/2020 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e no Ato da Reitoria n. 0392/2020, ambos da última quinta-feira, 12 de março.

 

 

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Museu de Anatomia Humana da Faculdade de Medicina da UnB

 

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Ao adentrar o MAH o visitante poderá encontrar fetos normais ou portando malformações congênitas. Nesta foto vemos um feto diafanizado. O termo diafanização vem de diáfano, que significa transparente.

A diafanização é uma técnica de conservação empregada para estudar o esqueleto e tecidos de animais pequenos. O processo desmancha a musculatura e preserva o esqueleto e o tecido conjuntivo. Além disso, corantes são utilizados para tingir ossos e cartilagens para facilitar a visualização. 

A injeção de vasos com resinas sintéticas coloridas ou outras substâncias pode ser utilizada juntamente com a diafanização para melhor identificação.

Para saber mais visite o MAH!

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A coleção “Anomalias Congênitas” faz parte da exposição de longa duração do MAH. Tais anomalias podem ser definidas como alterações funcionais ou estruturais do desenvolvimento embrionário/fetal. Algumas delas possuem causas genéticas, outras podem acontecer em função da exposição de embriões e fetos a radiações, substâncias químicas, vírus, bactérias ou protozoários causadores de doenças.

Dentre as anomalias existentes no MAH o visitante poderá encontrar gêmeos siameses (unidos), que são aqueles nos quais elementos estruturais de dois indivíduos estão unidos em graus variáveis. 

São considerados gêmeos idênticos (monozigóticos) e ocorrem predominantemente em indivíduos do sexo feminino em cerca e 1 a cada 75.000 nascidos vivos. Com frequência, os gêmeos unidos mostram anormalidades cardíacas, fenda palatina e meroanencefalia. Este tipo de anomalia pode resultar de falta de separação na região do tórax (toracópago), tronco superior (xifópago), tronco inferior (parápago caudal) na cabeça (xifópago craiópago) e cabeça (craniópago). Além disso, os gêmeos podem estar face a face, lado a lado ou de costas.

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Dentre as estruturas que auxiliam o embrião/feto ao longo de sua formação estão a placenta e o cordão umbilical, que estabelecem as relações entre a mãe e o ser em desenvolvimento até o momento do nascimento. 

A placenta é um órgão que contém células tanto da mãe quanto do feto. A porção materna se origina da modificação do tecido que reveste a cavidade uterina, denominada endométrio, enquanto a porção fetal tem origem a partir do córion viloso. Já o cordão umbilical tem origem de tecidos exclusivamente do embrião/feto e possui vasos sanguíneos que conduzem o sangue entre ele e sua mãe, através da placenta. 

A estrutura da placenta assegura que, em condições normais, os sangues materno e fetal não se misturem. Em função disso, através de uma fina membrana placentária, o feto transfere gás carbônico e materiais residuais para a mãe enquanto recebe desta nutrientes e oxigênio. Entretanto, alguns tipos de substâncias químicas, radiações e parasitas podem atravessar esta membrana e prejudicar o desenvolvimento fetal causando defeitos congênitos.

Saiba mais ao visitar a “Coleção Materno Fetal” do MAH!

 

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No decorrer do desenvolvimento pré-natal, os humanos passam pelas fases pré-embrionária (germinal), embrionária e fetal. A fase pré-embrionária ocorre nas duas primeiras semanas, e nela o zigoto, uma única célula resultante da fecundação, se divide para originar um ser multicelular, que transita nas tubas uterinas, entra na cavidade uterina e se implanta na parede do útero.Na imagem acima é possível ver um embrião com 7 semanas no interior da cavidade amniótica. Tal embrião faz parte da coleção “Desenvolvimento Fetal” da exposição de longa duração do MAH.